sexta-feira, 30 de outubro de 2009

o meu Cafa Predileto, atualmente

Estamos atrás da interlocução, sobretudo. Acreditamos que atrás de um, vai  todo o coletivo.
Um Cafa é como o Wally: basta olhar o quadro mais de uma vez. E você ira encontrá-lo. Ele sempre está ali: seja a multidão que for.
Quem não é Cafa; já foi. Ou será.
Cafajestes não são todos iguais. Para cada ciclo da vida, existe um cafajeste mais ou menos justificável. Quando tudo está perdido, sempre existe um pinto amigo.
Sobre a cafajestagem: onde se discute o que é cafajeste. Onde, também, o sobrepujamos.
MANDEM SUAS MEMÓRIAS PARA nenhumdelespresta@gmail.com
Porque viver é fazer backup. Se você não faz por bem, faz por mal. CORPOMENTE, uma equação escorregadia, cheia de curvas. Haja petróleo. Haja memória. Haja cerveja.
Passar um salzinho na borda do copo: este é o verdadeiro pré-sal. Copa do Mundo e Olimpíadas, com um ano de intervalo, no Rio de Janeiro. Veja: eu não sei se me torço de chorar ou se me cago de rir. De um jeito ou de outro, todos já sentimos o cheiro de algum estrago. Ou, de antemão, escutamos os tiros. Eu disse tiros? Não, eu quis dizer fogos de artifício.
Porémcontudotodavia. Todavia é possível, toda via é armar. Toda forma de publicidade vale a pena, toda forma de aloprar vale tentar. Fica a dica. Uni-vos. Haverá platéia para uma intervenção: imaginem, ao mesmo tempo, os fãs de roberto carlos e os torcedores do flamengo.
Foi no Rio, ora, que eu vi uma galera vestida de preto, espalhando-se pelo centro da cidade, logo após a eleição de eduardo paes. Foi no Rio, depois de 6 anos em Brasília. Nunca me esquecerei do dia em que, em  apoio moral a um projeto de bundalêle coletivo na esplanada, em protesto a pontos da reforma universitária: eu baixei as calças  no estacionamento dum museu. Fui a única, dentre 15 pessoas. Um blefe.
Mas no centro histórico do Rio, eu vi uma corte em movimento, intervindo, enroscando o nó da cidade, fazendo uma peregrinação popular em torno dum caixão onde morria a democracia. Ou, então, uma idéia mais verde.
Ciente de que a colonização é vermelha.
E periódica.
Os períodos não são exclusividade femina, naturalmente. O que perverte a noção do cíclico é a simbologia acerca do que pode ou não caber na figura de uma mulher, ou de lilith. Mas de quem estamos mesmo falando: de qualquer ou de toda mulher?
E se, em vez do cristo redentor de braços abertos, fosse maria madalena de braços cruzados, protegendo-se das pedras? Não muito feminista, ou otimista.
Qual é a polêmica, dessa vez?
A Cafajestagem está na tevê, na igreja, nas urnas, na esplanada; numa cama mal-arrumada.
A colonização é magenta.
E sistêmica.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Uma questão de posição (Nenhum de nós presta, de facto)

Cafa 1 (18:15)
iaeam


Cafa 2 (18:16)
nhae
tô no faxinão aqui


Cafa 1 (18:16)
cobra quanto?


Cafa 2 (18:17)
mermo preço da foda


Cafa 1 (18:17)
ah, então a foda dá direito a uma faxina tb?


Cafa 2 (18:18)
é, pode ser
pacote fechado


Cafa 1 (18:18)
ahuahuahhua


Cafa 2 (18:18)
Amélia
hoho
tá na Bahia ainda?


Cafa 1 (18:19)

volto só segunda


Cafa 2 (18:20)
oh maravilha
tá indo pra praia todo dia?


Cafa 1 (18:24)
todo
tá com saudade de mim já?


Cafa 2 (18:25)
pra mim tu continua no mesmo lugar
ou seja - em volta do pau


Cafa 1 (18:26)
e vc devia estar no meio


Cafa 2 (18:28)
hoho