quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Há pouco mais de um mês, me envolvi com um representante legítimo da ala circense. Paquera vai, paquera vem, beijinhos pra lá, amassos pra cá. Num momento raro de intuição, me dou conta de que não fiz uma
pergunta básica: se o cara tinha algum tipo compromisso, namoro, casamento ou relação prazerosa sem fins reprodutivos. E o palhaço responde com a cara mais lavada do mundo: tenho namorada.

 

É claro que o cara contou toda uma história complexa sobre seu relacionamento aberto, sobre a namorada também ficar com outras pessoas, sobre como eu era bonita e nossa, que sintonia a gente tem, vem cá, toma um beijinho. E é claro que eu caí, porque mulher que é mulher cai na lábia de alguns palhaços, principalmente de um palhaço gato e depois de uns chopes, cof.



Eis que por motivos técnicos (cof), não finalizei a noite com o infame. Chegando em casa, recebo uma mensagem:



- Fernanda, que pena que não pudemos terminar a noite juntos, gostei muito de você, rolou uma sintonia bacana, e por gostar muito de você, preciso falar que eu não moro sozinho, sou casado e minha mulher está grávida de 8 meses. Ela não estava em casa porque foi para a casa da mãe. Me desculpe, quero te encontrar ainda.



Em choque, só respondi:



- Safado, crápula, sem vergonha Putz, nem sei o que dizer. Você devia ter sido sincero comigo. Enfim, seja feliz.


Apaguei o número. O cara ainda me mandou mais umas mensagens, todas no tom de "gostei demais de você, se quiser tem mais". PODRE.


Eis que essa semana eu estou aqui trabalhando feliz (NOT) e recebo uma mensagem de um número desconhecido: "Você sumiu...". Ok, MEDO. Em seguida, outra: "Saudade que não tem fim...".



Curiosa que sou, respondo: "Opa, quem é?" E a resposta: "É o Palhaço, de tal lugar". Olha, eu até andei perdendo um pouco da minha dignidade por aí, mas ainda me restou alguma coisa, é claro que nem respondi.



Mas né, palhaço não sabe reconhecer os sinais, e continuou me mandando torpedinhos, até que recebo: "Sei que somos proibidos um para o outro, mas eu te quero...".



gente, sério. Que o cara é babaca, tá claro. Mas precisava ser brega assim, meodeos?