segunda-feira, 7 de junho de 2010

Um coelhinho de estimação é, sem dúvida, melhor que um cachorro

Para mim, poucas coisas são tão belas na vida quanto o inédito. Ou, na falta deste, o inusitado. Nada como ser surpreendida. A vida faz mais sentido quando você se lembra de que há coisas insondáveis por vir. Eu não sei se o divino está no fim, mas sei que está no começo, em todas as primeiras vezes.
Eu nunca havia usado um vibrador. Em verdade, masturbação nunca foi uma de minhas atividades preferidas em horas de ócio. Sei lá... nunca vi muita graça. Não desmereço o hábito: tudo vale a pena quando a oferta é pequena. Mas vamos combinar. A interação é, muitas vezes, melhor do que o gozo. Ou, pelo menos, deveria ser: é claro que, na prática, a teoria é outra.
Eu já ouvira falar desse vibrador no seriado Sex and The City. Mas relato real, depoimento verídico, não. Fiquei interessada...mas aquele interesse que se tem por um figurino da Carrie ou um restaurante de New York. Quer dizer: nada que me custasse uma ação. Apenas contemplação. Até. Eu entrar no banheiro de uma amiga e dar de cara com ele. O coelhinho. Tava ali dando sopa em cima da pia. E havia uma camisinha dentro da gaveta. Por que não?
Olha...não dá pra contar. Tem que experimentar. Não é magia: é tecnologia.
Mulheres do século XXI: isso era o que faltava pra independência absoluta. Nada mais de gastar tempo e dinheiro com qualquer mané, qualquer cafajeste sem etiqueta. That's over.
Pero. Se você tem um namorado ou um pinto (real) amigo: peça um coelhinho e não um cachorro no próximos dia dos namorados. Ou determine um dia do rolo.
Eu garanto.