domingo, 9 de janeiro de 2011

Tava lendo o semgelo.zip.net, cai lá po acaso, e achei isso de uma cafajestagem inspiradora



 Segunda-feira , 06 de Fevereiro de 2006 




JOÃO FILHO ME ENTREVISTOU

Quando a entrevista estiver no ar, dou um toque aqui.
Entre outras coisas, ele me perguntou:

5 – Difíceis, presumo, mas diga aí como foram os primeiros anos em São Paulo?
Foram bons. Trabalhava de dia e estudava publicidade de noite. Era chato, mas eu era muito nova, tinha 17 anos, então um namorado, um uísque e pronto, estava tudo certo. Depois quando eu comecei a querer outras coisas, é que o negócio ficou difícil. Quando eu decidi que ia estudar teatro e viver só disso, fui altamente desaconselhada, o que me deu a certeza de que eu estava no caminho certo. Então comecei a me ferrar e aí as coisas começaram a ficar incrivelmente difíceis e boas de fato.




 Escrito por Fernanda às 18:42:37

Mulher de pulso firme

É fato que mulher não se masturba tanto quanto homem. Eu tenho um amigo que se masturba de duas a cinco vezes por dia, quando na seca, e de uma a duas vezes quando namorando. Não sei se tem algo a ver com ele ser gay e gostar muito de pinto, especialmente o seu. Acho que eu teria que fazer uma enquete com os amigos heteros pra ter uma base de comparação, mas, bem, seria mais difícil manter o distanciamento necessáro ao estudo.
No que me cabe, descobri a masturbação acidentalmente aos 11 anos: com um travesseiro. Estava vendo um filme, deitada na cama dos meus pais e sozinha em casa, rodeada de travesseiros. Dois na cabeça, um entre os braços e um entre as pernas. Aí fui espreguiçar e dei uma espreguiçada forte...ainda com aquele travesseiro entre as pernas. Senti um carinho nos países baixos e continuei espegriçando. Hum...
Bidê também foi hit até mudarmos pra uma casa mais moderninha. Até eu usar a mão e os dedinhos, foram anos. Mesmo porque  perdi a virgindade com 18 anos: pode-se dizer que eu era a última das moicanas. Eu tinha uma visão meio guerrilheira do feminismo e não queria que homem nenhum tirasse a minha virgindade, achava que era algo que eu faria por mim e não por um cara. Mas, tecnicamente, eu precisava de um cara.
Aí dei pra um cara que eu sabia que não veria mais: afinal, o facebook ainda não existia - e se já havia o orkut, eu não sabia. Foi bem legal, na verdade: a interação, o cenário, coisa e tal. Mas eu não pude deixar de indagar: é isso? É por causa disso que se escrevem romances e se produzem filmes? Sério?
Então, voltei à masturbação: um terreno mais produtivo, digamos. Porque, afinal, é você quem guia e é você quem estaciona. Nada de atalhos ou fila dupla. Basta ser uma mulher de pulso firme. 
Mas continuei tentando o sexo a dois, claro, e eventualmente até a três - uma modalidade mais interessante na teoria que na prática, diga-se de passagem. Com o meu primeiro namorado, aos 20 anos, eu nem sempre gozava, acho que tem algo a ver com o tamanho, sim, mas eu sempre me divertia. Foi só com o segundo que a taxa de gozo teve um salto significativo (esse do último post). Mas sexo não é apenas o gozo.
Tem o carinho, a afinidade, a ousadia e, como não, as prelimanares. Pra não falar de reciprocidade porque seria expor o óbvio. Mas tudo isso está em falta no mercado ultimamente. Há quem procure nas feiras...só fica mais difícil saber a procedência.
Pena que os meus tempos de adolescente se foram e hoje eu tenha tanta preguiça de masturbação. Será que fisioterapia ajuda?