quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Hijo de una madre da la calle

Não lembro de ter lido nenhum dos posts anteriores, mas preciso, de alguma forma, falar sobre a puta falta de sacanagem dessa vida medonha que me assombra cotidianamente nesse esquema "trabalho, faculdade, barzinho".

Ando meio dividida, no amor, no trabalho. Muá, pensa que o cafajeste metido a cretino não me completa no quesito amor. Mas, o que é amor para alguém que roubou a paixonite pulsante da irmã mais nova aos 18 anos? O que é trabalho bem sucedido para quem quase vendeu a alma ao diabo para, apenas ser melhor remunerada e não ver o Drácula sugando seu sangue - mesmo no setor privado - nos próximos 4 anos?

Confesso que bebi um pouco de mais e The Strockers toca sem parar, mesmo sem ser uma das minhas bandas preferidas, e também confesso que não deveria me revelar tanto enquanto escrevo, sem parar durante as minhas bebedeiras coletivas.

QUER SABER?! Foda-se! Ninguém se importa se você não for ninguém. Ninguém se importa se você não puder causar nenhum rebuliço na vida social de algumas pessoas. FODA-SE você, hijo de una madre da la calle... Eu falo bem menos do que eu gostaria de falar. Sou mais contida e bonitinha do que eu poderia ser normalmente.

As vezes dá vontade de jogar tudo para o ar, mas, não moro em um país "tropical". Aqui só faz sol. Não existe mais que isso e as pessoas normalmente não entendem que você tem sentimentos e uma vida além do trabalho e faculdade. Você não pode ter mais do que um lado que você é duas caras. Foda-se você que não sabe diferenciar aspectos pessoais e profissionais.

Podram-se TODOS!