segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

AGNUS SEI que são também

Onde estarão nossos heróis, crazy people? Hallo? (...) Cri-cri-...

Mesmo sabendo que Deosh tudo vê, responderei: eu os inventei. Com recorrente sensação da arma oculta em minha mão, cavalguei (nos últimos meses) contrariando Moisés e os 10 mandamentos (Não faças ídolos para ti, nenhuma representação do que existe no céu, na terra ou nas águas que estão debaixo da terra), in 1.250 a.C..

Em moldes cafajestes, UMA VEZ É TUDO e JÁ BASTA. Portanto insisto em mencionar a volatilidade de tais heróis do instante. Eles lhe aparecem apenas uma vez, o que já está pra lá de suficiente - considerando que o tempo vence toda ilusão, o melhor a se fazer é eternizar o momento via símbolos, já que os bípedes usuais tem pouco de interessante. As pessoas cada vez mais arrebanhadas, inexoravelmente triste isso. O lance é a ETERNIDADE, oremos. Hey vamo andar... E inventar, porque assim é muito mais gostoso!

Por isso, é com orgulho que aqui vos apresento a nova técnica que ouso chamar de "DAR NOME AOS BOIS". Meus ilustres heróis do bem que percorreram junto a mim na brisa contida brasiliense:


O ANGELINA JOLIE, beiçudo e caridoso

WOLVERINE, o EX-men

O DELÍCIA, aquele que persiste até o café-da-manhã

ANJO, aquele que vem pra te SALVAR (com skank)

DAS_ALTURAS, um exercício de escalada social


Meus heróis inominados mitificados, assim será (anda sendo). Seus nomes de registro, por como são chamados por todos - idéia NUNCA HEI DE FAZER. Eternidade pouca é bobagem - ou seria cafajestagem?

Você, grande cafa bróder (sem distinção de gêneros), haverá de se surpreender com a eficácia de tal gênero de identificação. Tá cansado de esquecer o nome da rapeize? Ou fica sem graça (colocando a mãozinha no bolso imaginário) quando os amigos chegam e você, bípede etilicus, obviamente não sabe nem sequer a primeira letra do nome de quem está no envirolment por questões ÓVIAS mesmo, não? É pra você que eu falo: dar aos bois um nome, dar à boiada um rumo, um nexo ou um plexo. Rumo digno de caça, insisto, nomes de guerra, de resistência e no futuro há de lembrar (com orgulho) que pra ser garanhão só é preciso adequar de forma HERO os arquivos do cérebro.

Merci, imaginação. Ah como é difícil tornar-se herói, só quem tentou sabe como dói vencer satã só com orações...


* Esse relato foi escrito ao som de Agnus Sei, mencionado trechos da canção de João Bosco interpretada por Elis Regina.


Sra. T

Nenhum comentário:

Postar um comentário