quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma dose de filosofia cafajeste

A Cafajestagem é algo que vicia. Desde que entrei nesse mundo, não consigo sair. Desde então, são muitos os poemas que eu não fiz e as matérias que não elaborei. Desse jeito, logo em breve, os meus escritos só vão prestar pra duas coisas mesmo: publicidade e cafajestagem.
Notem que ambas podem ser inseridas no mesmo campo semântico, sem forçar a barra. É ou não é? 
Pois é aqui que me encontro, é nesse lugar que incorre a minha literatura atualmente. Dá pra imaginar um destino mais cafajeste que esse?
Sempre dá.
A ironia é justamente essa: feministas, machistas, convencionais, transgressoras: não há mulher que passe pela vida sem trombar com um Cafajeste quando em vez. e o problema é que, algumas vezes, a coisa não fica só no trombo...Na verdade, o trombo pode ser só o começo.
O olhar de um Cafajeste pode nos levar às drogas mais pesadas.
Se você se deixar levar.
Porque a Cafajestagem também é objeto de estudo. Mantendo um olhar objetivo é possível driblar a Cafajestagem. Não é preciso ir pra casa abrir uma garrafa de vinho depois do coquetel...
No entanto, há casos em que a subjetividade mela a pesquisa. Acontece nos melhores projetos.
Aí, meu bem, é abrir mão do cientificismo e lançar mão da espiritualidade.
Que uma vez cavalo, a gente não tem que responder por nada depois.
Não resta nem o bafo de cachaça pra contar a história.
De um jeito ou de outro, o registro não pode se perder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário